terça-feira, 1 de setembro de 2009

Poesias novas que em breve estarão em um novo livro, estas foram feitas neste final de semana em Floripa>>>


Flashes subaquáticos



No belo que contempla algo etéreo.
Supérflua lisergia que passa escancarada,
no sol, na areia, na desértica areia.

Nos flashes subaquáticos,
pensa uma mente, bate na onda e pensa o ser vivente.
Nos acasos, nos tsunamis disfarçados.


Conhecemos, nos beijamos, nos entendemos,
numa lisergia que passou e
no simples vento que soprou.

Simples


A simplicidade é um simples fator que une a desproporcionalidade.
Disparidade e o simples caminhar envolto ao mar.
Na simplicidade e na simples e tão sonhada disparidade, simples simplicidade.


Identidade


Identidade efêmera e necessária,
identidade um ponto, uma foto,
um nome, uma direção.

Identidade, DNI, Green Card,
Identidade é o que temos que pagar,
antes do chip se propagar.

Uma cláusula assinada, às vezes sem a filiação,
Que esconde um passado, que é falsa,
Identidade, papel, plástico, chip.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Folhas em branco



Talvez um lamento,
um pranto pedindo Socorro,
SOS, vem cá que eu te levanto.

Sem meias palavras,
e sempre um pranto.
passa o ônibus, não tem metrô.

Canto, pra vida passar, não rápida, canto,
num sorriso contido, sórdido bizarro, canto,
e na minha sublime risada a água cantou,

E com seu despertar contido o bem-te-vi sem palavras,
disse em meias palavras seu real canto,
e canta bem-te-vi, o que tens que todos querem teu sopro?

Bem-te-vi, me calo e levanto,
sem a lisergia passada,
me calo e canto.


Me pergunto se o que tem mais,
é o que merece mais, talvez sim,
talvez na pura e nítida intuição não.

Palavras fortes, tanto o sim, quanto o não,
mais forte que o choro ou o sorriso,
mais forte que um nórdico riso.

Mais forte que um lamento de dor,
uma conquista de amor,
palavras são fáceis de serem descartadas.

Como uma seringa, uma injeção,
como um teste de HIV,
que você fez na contra-mão,

Queria agora escrever, em inglês, castellano, francês,
a única língua que gostaria,
mais não sei.

Temo algumas frases no singular, subtraio muitas que estão no plural,
tento voar, tento cantar, sonho e quero ainda ser um ser,
que se deixe amar.
Utópica globalização



Vivemos em um mundo globalizado,
e por isso às vezes somos descapacitados,
inatos, talvez uma boa “surra” traria algo sufrágio,
abstrato, raro, mais não trágico.


Começa tudo my dear,
e depois, depois, depois,
eu não gosto da palavra depois.

Porque vivemos o momento,
E não há tempo pra depois,
Seguimos em frente, naquela utopia latente.

Sim, as malditas utopias,
os erros trágicos da ortografia,
paramos, respiramos e pensamos,
pensamos?


Num futuro próximo,
no amor ao próximo,
utopias, a vida é cheia de utopias.

Essa letra escrevi especialmente para Karina K tava devendo, mais mandei também para Ana Carolina, curti, tava inspirado rsss...

O samba fluoresce na terra



O samba floresce na terra
Na batida, na pisada que esfria a costela
O samba não se inventa, se canta, se revela.


O samba de verdade veio de cartola,
quem diria que até Noel Rosa viria ser discutido nas novelas
salve Tia Ciata, e sua maestria eterna, Paulinho da Viola, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Candeia, enche de alegria minhas veias mundanas, minha real nostalgia.

Viva Alcione,marrom de corpo e alma,
viva Beth Carvalho,uma rosa, o cheiro do orvalho,
Jamelão esse sim tinha pulmão, energia eterna
Leci Brandão, meu Brasil turbilhão.



O samba floresce na terra
Na batida, na pisada que esfria a costela
O samba não se inventa, se canta, se revela.


Salve Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Martinália,
Salve o morro que clareou, com a luz divina de Clara Nunes
Um sol contínuo, eterna clara, que continua a rodopiar sua saia.

Salve Marisa Monte e a velha guarda da Portela,
Salve Dna Ivone Lara, toda sua prole rara,
Salve a nova geração, Roberta Sá,Thalma de Freitas e Teresa Cristina, menina.

Arlindo Cruz, o saudoso João Nogueira, que mantém a tradição,
salve os tambores de salvador, mangueira,Beija Flor
Diogo Nogueira, entrando pela porta da frente, o poder da criação.

O samba floresce na terra
Na batida, na pisada que esfria a costela
O samba não se inventa, se canta, se revela.



Eu aqui me despeço de vocês, guardo meu tamborim, o pandeiro e a cuíca
com a certeza de que o samba não irá morrer,
o samba é eterno e para muitos uma razão de viver.

Escrevi ontem esta poesia linda, depois de um dia intenso e de rosas brancas enviadas, mandei a letra para marina Lima e Adriana Calcanhoto, será...

A arte imita a vida





A arte imita a vida, que não vale a pena ser contida,
nos múltiplos sentido, nos amores,
que nunca devem ser reprimidos.

No lúdico palco, no “plié” e,
passos ensaiados, na rosas brancas enviadas,
no amor, no ainda inexistente amor.


A vida imita a arte,
que pulsa, que salta e que espera,
um aplauso intenso e compassado.


Sou um palhaço, neste mundo insano e retardado,
nesta hipocrisia que tacha, que xinga e te casta,
os aplausos sempre respondem ao não fracasso.


E no acaso da vida,
mesmo sendo palhaço, o salto é maior,
e a queda vem acompanhada de um forte abraço.

domingo, 31 de maio de 2009

Jornal Anotícia
16/11/2008


http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2294113.xml&template=4191.dwt&edition=11111&section=1205
Jornal Gazeta de Joinville
14/09/2008

http://www.gugameneghim.blogger.com.br/2008_09_01_archive.html

Em Buenos Aires


O publicitário joinvilense Rodrigo Domingos, 31 anos, vem abrindo seu espaço no mercado cultural argentino, mais especificamente Buenos Aires. Há oito meses vivendo na capital portenha onde estuda direção de cinema e TV, desenvolve diversos projetos relacionados à cultura. Em setembro inicia as gravações de seu curta de ficção “Simón”, que narra a história de um jovem argentino da província, classe média em busca de um sonho: assistir ao show de sua banda preferida na capital portenha.


Debut poético

E não pára por aí: no mês de novembro lança no centro cultural Pachamama em Buenos Aires, seu primeiro livro de poesia com o título “O Início do Assoprado”. O livro será bilíngüe, português, espanhol, terá ilustrações dos artistas plásticos argentinos Laura López e Sérgio Fernandez,com 106 páginas, publicado pela editora Milena Caserola. Rodrigo avisa que muito mais vem por aí!

Prensa

Jornal Anotícia


http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2507739.xml&template=4191.dwt&edition=12301&section=1186

segunda-feira, 11 de maio de 2009

POESIA LIVRE>>>POESÍA LIBRE




Como estão pessoas, resolvi disponibilizar na web meu livro de poesia que foi lançado em novembro de 2008 em Buenos Aires, pela editora independente Milena Caserola. Neste primeiro momento estão disponíveis 2 capítulos do mesmo. Irei atualizando com os capítulos seguintes de forma progressiva e inteiramente gratuíta. O livro é bilingue português/espanhol, tendo fotografia de Vicky Bartel e ilustração de Laura López. Vamos propagar a poesia, incentivar a leitura e difundir o amor. Energias positivas e não deixem de criticar e sugerir. Fico por aqui e até a próxima atualização



Rodrigo Domingos
__________________________________________________________________________
Como estan personas, decidí poner en la web mi libro de poesía que fue presentado en noviembre de 2008 pelo editorial Milena Caserola acá en BsAs. En este primer tiempo estan disponibles 2 capítulos de lo mismo. Voy a actualizar con los siguientes capítulos gradual y completamente gratis. El libro es bilingüe portugués / español, con foto de Vicky Bartel e ilustrado por Laura López. Aguante a la poesía. Energías positivas y no dejen de criticar y sugerir. Hasta la proxima actualización.
Rodrigo Domingos


CAPÍTULO 2- O LIVRO DO AMOR (VIDA)



A FLECHADA DO ANJO


_______________________________________________________________________


ANJO NOTURNO




O discreto charme do grande anjo noturno;
abalo na projeção das águas,
o anuncio de saturno.

Discretas palavras, lembranças rasgadas;
mitos, sagas.
A lua fervente, minguante, crescente.

Pele de lobo temperando suas garras;
o menino que narra:
um ungido, um sussurro.
__________________________________________________________________________


O CORROMPER DA IMPERFEIÇÃO



Uma infinidade tão pavorosa,
que assola seres antepassados,
o corromper das trevas, o marinheiro perdido;
o assombrar dos assombrados.

O descobrimento de novas terras,
a faca que cravada em minhas entranhas,
mostra o caminho a ser percorrido.
O sarro bizarro, bicos de seios corrompidos.

A entrada da fresta, o ar fresco,
o ar que inalado me leva a lugares,
a lugares desconhecidos.

A escrita de um mandarim;
um negro africano tocando seus tambores;
a silhueta perfeita da pura imperfeição .

_______________________________________________________________________________________


PROFUNDA INTERRUPÇÃO


Face viva do total prazer;
beijo rasgado, o contrário que conduz,
e afoga em formas o templo do meu viver.

Dupla profundidade;
a eterna interrupção;
califa de sonhos nas pegadas.

Que se retiram,
com o soprar do vento,
morte súbita na oposição contrária.


____________________________________________________________________________


SARCÁSTICO DESEJO



No sopro de uma voz relicária,
brilha a nudez em jarros virgens,
que anunciam a chegada celeste.

Tromba de água que caem em luz;
jorro contrario, presságio na cruz;
sirenes em versos de jazz.

Corre suprema jaguatirica divina,
corre em pernadas, sangue de flechada,
corre sem falar, esperando a morte chegar.


________________________________________________________________________________

DESTINO


Na rocha bate o vento contra,
que fugaz desmonta,
sem o destino.

Na carne gótica,
esquifes no candeeiro;
paisana à Cingapura.

Raios pela pleura;
no desmonte a transição,
sentido sem distorção.

__________________________________________________________________________________________________

ORÁCULO


Oráculo supremo, maligno, divino,
oráculo terreno, reduto de assassinos,
mucama que me enfeitiça com sua beleza divina;

mucama que mata minha sede com seu leite transparente;
oráculo sem destino, mucama que carrega seu menino,
mucama com seu oráculo assassino.

Tomando o rumo de seu caminho;
negra escrava, ama de leite,
sacia a sede do menino, jorrando do ventre seu leite.

______________________________________________________________________________________

LUZES NO ESCURO BARCO


No ouriço da frota escura,
que baila nas águas supremas:
acordeão de seres incas.

Na embarcação aos orixás,
mulheres sensíveis ao sol;
ondas que cegam meus presságios.

Embarcação que paira no cosmo,
escarcéu de pérgulas flores;
a chegada Laura ao netuno.

_________________________________________________________________________________

FLORES NO JARDIM DE ZEUS



Primavera sozinha luz;
na pérgula cúpula sétula,
que brilha no golfo sublime.

Na aragem facínora mãe;
que some aos gritos lascarim.
Deuses guerreiros ao vento.


Açucena pérgula azul;
que chora esculpindo na voz.
Jardim suspenso no silêncio.

______________________________________________________________________________________

BAILARINA NA DANÇA DOS CISNES


Que dança no soprar,
penas brancas áspides águas,
nas pontas dos pés albatroz.

Carrega o cheiro perfumado;
em seus passos branquio oceânico,
que soluça içando infinitos.

Na música nórdico vício;
insondável cova secreta,
que agora foge pelo ar.

___________________________________________________________________________________

























































“Quando o homem é feliz, ficam tristes seus inimigos, quando ele é desgraçado conhece-se quem é seu amigo”.
(Eclesiástico-12,9)






__________________________________________________________________________________________________








Ao meu mestre Fernando José Karl, e a minha família.






______________________________________________________________






SUMÁRIO (CAPÍTULOS)



1- O LIVRO DA MORTE – A PASSAGEM

2- O LIVRO DO AMOR (VIDA)- A FLECHADA DO ANJO


3- O LIVRO DA ETERNIDADE E DA RESSURREIÇÃO- CÚPULA DA MORTE RESSURGIDA

4- O LIVRO DA INFÂNCIA- INOCENTES


5- LIVRO DE TANKAS E OCTETOS- ORIENTE SOLAR



__________________________________________________________________________









CAPÍTULO 1- O LIVRO DA MORTE



A PASSAGEM

______________________________________________________________







A ESPERA DA MORTE

O grito silencia na voz;
desnudez leprosa no jorro;
som de jazz que vive no céu.

Aos ventos no viver celeste;
o anunciar relicário;
sirenes que berram penosas.

Jaguatirica no deserto;
tromba de água que molha o céu,
que espera esperando a morte.

___________________________________________________________________________________

MORTE RELICÁRIA


Na tumba que morre no eterno;
que afoga em sonhos de mabar;
negrita na mente de teus raios.

Incenso de úmidas memórias;
amargo no gótico búzios;
o sol que maçarica cúpulas.

No dragão da cúpula negra;
compendio de pedra mamífera;
vestígios na pele lascarim.

_____________________________________________________________________

A PROCURA DO PERDIDO


O oposto do opositor que se atreve;
o corromper da proposta exposta;
mostrando a solidão imposta do ser abstrato;
que comanda pela imperfeição múltipla.

Seres duvidosos que buscam:
buscam através da plena escuridão,
o perdão opositor, que propositalmente,
se mantém alheio a certas imperfeições da vida.

O roubar de diversos seres, leões ferozes,
que apontam em seus olhares,
a esperança a ser vivida.

Tambores a tocar, negra mística,
negra a bailar, candomblé de sonhos;
sangues internos, o final da batalha.

________________________________________________________________________________________________

POSIÇÃO CONTRÁRIA


Na oposição contraria ao vento,
seres góticos correm sem parar,

Na lajota branca aberta, ferida exposta;
um bombardeio inflamável,
que escrito na ponta do Lápis;

sem medidas e pronto a ser desvendado;
um moçambique de ilusões.

Sem contra proposta;
no recinto fechado, na cova,
querendo a minha resposta.

____________________________________________________________________

RAZÕES DE VIDA


O carrasco que maltrata a vida,
que corrompe o limite de meu ser,
o abstrato de ilusões perdidas;

A lança da lua que me atinge,
meu pleno, meu oculto,
não conseguindo escapar do casulo;

Sendo jogado para fora do útero,
da maternidade cisterna,
que conduz a luz do sol.

___________________________________________________________________________________

VESTÍGIOS


Luzes contrárias anunciam minha chegada;
o desmoronar da escada, o gaiteiro;
um turvo simulado, que fugiu de repente,
o brilhar de uma estrela cadente.

A dança se complicará, num campanário,
corpos perfumados a dançar,
suas bocas num compasso, contorno.

Feiticeiras amamentando canibais;
negras plumas, tristes vestígios;
a dupla profundidade, a capela incendiada.

__________________________________________________________________________________________________________

FUGA


Celibato que assola o caos;
pecado enorme de padre,
que no vento se encontra ainda.

Bazuca que assolada,
embarcação na soprada,
ascensão na enorme patacoada.

Em tudo a fuga leira;
queimarem as conchas últimas;
feérico, que beleza conduz o sol?

Perdida a sagoma,
na ousadia de marinhagem;
que adoece crepúsculo.

Tortuosos raios,
carrancuda na batida;
ressoando vento no xucro.

_________________________________________________________________________________________________



























CAPITULO 2 - EL LIBRO DEL AMOR (VIDA)
UNA FLECHA DEL ÁNGEL
ÁNGEL NOCTURNO


El encanto discreto del grande ángel nocturno;
estremecer en la proyección delas aguas,
el anuncio de Saturno

Palabras discretas, recuerdos rasgados;
mitos, sagas.
La luna ardiente, menguante, creciente.

Piel del lobo que templa sus garras;
el muchacho que dice:
un ungido, un susurro.
_________________________________________________________________________________
EL CORROMPER DE LA IMPERFECCIÓN



Una infinidad tan pavorosa,
que devasta seres ancestrales,
el corromper de las tinieblas, el marinero perdido;
el asombro de los asombrados.

El descubrimiento de nuevas tierras
el cuchillo que clavado en mis vísceras,
mostró el camino recorrido.
El sarro bizarro, picos de senos corrompidos.

La entrada de la abertura, el aire fresco,
el aire que inalado me lleva por lugares,
lugares desconocidos.

La escritura de un mandarín,
un negro africano que toca sus tambores;
la silueta perfecta de la imperfección.
____________________________________________________________________________________


INTERRUPCIÓN PROFUNDA


Cara viva del total placer;
beso rasgado, el contrário que conduze,
e se ahoga en formas el templo de mi vida.

Doble profundidad;
la interrupción perpetua;
califa de sueños en las huellas.

Que se van,
con el soplar del viento,
muerte súbita en la oposición contraria.

_________________________________________________________________________________

DESEO SARCÁSTICO


En el soplo de una voz relicaria,
brilla la desnudez en vírgenes jarros,
que anuncian la llegada celestial.

Torbellino del agua que baja en luz;
jorro contrario, presagio en la cruz;
sirenas en versos del jazz.

Corre suprema *jaguatirica divina,
corre en pazos largos, sangre de flecha,
corre sin hablar, en la expectativa de la muerte.


*Jaguatirica, ocelote, tigrillo o gato do mato es un felino cuyo nombre científico es Leopardus pardalis o Felis pardalis, que originalmente se encuentra en el Bosque Atlántico del Brasil y otros bosques. Distribuidas en toda América Latina, se encuentra también en el sur de los Estados Unidos. Con hábitos nocturnos, pasa la mayor parte del día durmiendo en las ramas de los árboles o escondido entre la vegetación. Viven en parejas, lo que es raro entre los gatos.

____________________________________________________________________

DESTINO

En la roca bate el viento contra,
que fugaz desmonta,
sin el destino.

En la carne gótica,
esquifes en la lámpara del aceite;
paisana en Singapur.

Rayos por la pleura;
en desmontar la transición,
sentido sin la distorsión.

____________________________________________________________________________________

ORÁCULO


Oráculo supremo, maligno, divino,
oráculo terreno, reducto de asesinos,
mucama que mi enamora con su belleza divina;

mucama que mata mi sede con su leche transparente;
oráculo sin destino, mucama que carga su niño,
mucama con su oráculo asesino.

Tomando la dirección de su camino;
negra esclavizada, mucama con su leche,
sacia la sede del niño, chorrea del vientre su leche.

__________________________________________________________________

LUZ EN EL BARCO OSCURO

En el erizo de la flota oscura,
que baila en aguas supremas:
acordeón de seres incas.

En el barco a los *orixás,
mujeres sensibles al sol;
ondas que ciegan mis presagios.

Barco que cuelga en cosmos,
escarceo de pérgolas flores;
la llegada Laura a Neptuno.

*En la mitología yoruba, OLORUN es el Dios supremo de los yoruba, que crearon los dioses, llame al (portugués Orixá; Orisha alemán, español Oricha;) para representar a todos los ámbitos aquí en la tierra, pero no son considerados dioses. Ellos son adorado en el Brasil, Cuba, República Dominicana, Puerto Rico, Jamaica, Guyana, Trinidad y Tobago, Estados Unidos, Mexico y Venezuela.

_____________________________________________________________________________________

FLORES EN EL JARDÍN DE ZEUS


Primavera solita luz;
en sétela de la cúpula pérgola,
que brilla en el golfo de la sublimación.

En el arado facinera madre;
que desaparece en los gritos *lascarim.
Dioses guerreros al viento.

Azucena pérgola azul;
que llora esculpiendo en la voz.
Jardín suspendido en silencio.


*Lascar, aunque rara vez se utiliza ahora, por lo que fue el nombre utilizado para describir un marinero de la India y otros países del Leste del Cabo de Buena Esperanza, empleada en los buques europeos desde el siglo 16 hasta principios del siglo XX. La palabra viene del persa Lashkar, en el sentido de campamento militar, y al-Askar, la palabra Omán para uno guardia o soldado. Portugués adaptado a lascarim de este término, es decir, un miliciano de Asia o el mar.

___________________________________________________________________

BAILARINA EN LA DANZA DE LOS CISNES



Que baila en soplar,
penas blancas áspides aguas,
en las puntas de los pies albatros.

Carga el olor perfumado;
en sus pasos blanqueo oceánico,
que solloza y alza infinitos.

En la música nórdico vicio;
insondable cueva secreta,
que ahora escapa por el aire.












Para mi maestro Fernando José Karl y mi familia.




_____________________________________________________________




“Cuando el hombre es feliz, están tristes sus enemigos, cuando se hace infeliz sabe quién es su amigo”. (Eclesiástico- 12,9)






__________________________________________________________________






RESUMEN (CAPITULOS)

1 - EL LIBRO DE LA MUERTE – LA PASAGEN
2 - EL LIBRO DEL AMOR (VIDA) - UNA FLECHA DEL ÁNGEL
3 - EL LIBRO DE LA ETERNIDAD Y DE LA RESURRECCIÓN- LA CÚPULA DE LA MUERTE RESURGIDA
4 - EL LIBRO DE LA INFANCIA- INOCENTE




________________________________________________________________


CAPITULO 1 - EL LIBRO DE LA MUERTE

LA PASAGEN





LA ESPERA DE LA MUERTE




El grito silencia en la voz;
desnudez leprosa en el chorro;
sonido de jazz que vive en cielo.

Los vientos en vivir celeste;
el anunciar relicario;
sirenas que gritan penosas.

*Jaguatirica en desierto;
agua que moja el cielo,
que espera esperando la muerte.


*Jaguatirica, ocelote, tigrillo o gato do mato es un felino cuyo nombre científico es Leopardus pardalis o Felis pardalis, que originalmente se encuentra en el Bosque Atlántico del Brasil y otros bosques. Distribuidas en toda América Latina, se encuentra también en el sur de los Estados Unidos. Con hábitos nocturnos, pasa la mayor parte del día durmiendo en las ramas de los árboles o escondido entre la vegetación. Viven en parejas, lo que es raro entre los gatos.

____________________________________________________________________


MUERTE RELICARIA


En la tumba que muere en lo eterno;
que se ahoga en sueños del *Mabar;
negrita en la mente de sus rayos.

Incienso de memorias húmedas
amargo en el gótico *búzios;
el sol en macizas cúpulas.

En el dragón de la cúpula negra;
compendio de piedra mamífera;
vestigios en la piel lastimada.



*Mabar es una aldea en África

*Búzios es un juego de las artes divinatorias utilizados en las religiones tradicionales africanas y las religiones de la diáspora africana encontrado en muchos países de las Américas.


__________________________________________________________________


LA BÚSQUEDA DE LO PERDIDO


El contrario del opositor que si atreve;
el corromper de la propuesta expuesta;
manifesta la soledad impuesta de lo ser abstracto;
que ordena por la imperfección múltiple.

Seres dudosos que buscan:
buscan a través de la plena oscuridad,
el perdón opositor, que propositalmente,
se mantiene ajeno a las ciertas imperfecciones de la vida.

El robar de seres diversos, leones feroces,
que señalan en sus miradas,
la esperanza a ser vivida.

Tambores a tocar, negra mística,
negra a bailar, candomblé de sueños;
sangres internos, el final de la batalla.



____________________________________________________________________________

POSICIÓN CONTRARIA



En la oposición contraria al viento,
seres góticos corren sin parar,

El piso blanco abierto, herida expuesta;
un bombardeo inflamable,
escrito en la extremidad del lápiz;

sin medidas, listo para ser desenmascarado;
un mozambique de ilusiones.

Sin contra propuestas;
en el recinto cerrado, la cueva,
quiero mi respuesta.

________________________________________________________________________

RAZONES DE LA VIDA

El carrasco que maltrata la vida,
que corrompe el límite de mi ser,
el abstracto de ilusiones perdidas.

La lanza de la luna que me alcanza,
mi pleno, mi oculto,
no conseguí escapar del capullo.

Siendo jugado para fuera del útero
de la maternidad cisterna,
que conduce a la luz del sol.

_____________________________________________________________________________________________



VESTIGIOS



Las luces contrarias anuncian mi llegada;
el demoler de la escalera, el gaitero;
un disturbio simulado, que escapa repentinamente,
el brillo de una estrella cadente.

la danza será complicada, en el campanario,
cuerpos perfumados a bailar,
sus bocas en un compás, contorno.

Brujas que amamantan a caníbales;
plumas negras, vestigios tristes;
doble profundidad, capilla incendiada.

_______________________________________________________________________________________________


FUGA



Celibato que devasta el caos;
pecado enorme del cura,
que en el viento todavía si encuentra.

Bazuca que asolada,
barco en la soplada,
ascensión en la enorme patochada.

En todo la fuga lera;
quemaren las últimas conchas;
¿feérico, que belleza conduce el sol?

Perdida a ságoma,
en el atreverse del marinero;
que adolece el crepúsculo.

Rayos torcidos,
ceñoso en el movimiento;
resonando el viento tosco.